segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pés cravados de espinhos.




Outro dia também não tínhamos nada.Peguei a minha espingarda e sai pra matar algum juruti para comer.E deixa estar;que eu tinha um cachorro que se chamava de Petrobras.Eu sai escondido do Petrobras,e lá na mata e vi uma juruti sentar debaixo de uma árvore,e fui abaixado,ajeitando bem,pra não errar.E dirrepente o Petrobras saiu correndo em direção que estava a minha caça.Me deu uma grande raiva,mirei em direção ao Petrobras mas,não deu coragem de matá-lo.Eu pensei!Mas,vou dar um pizão nele.Chamei-o pra bem perto de mim e dei o tal pizão,que na hora saiu do meu pé a sandália e meu pé foi ao encontro de um braço de tucumã,errando assim o cachorro,mas,não errei os duzentos espinhos no meu pé.Fiz a espingarda de muleta e gritando.Gracielle!Gracielle.Ela veio perguntando:O que é!Olha no meu pe!Ela olho e ficou chocada. Nem comida,mas o sabor da comida pra mim era dor.Minha esposa passou a tarde tirando espinhos,o meus pés ficaram cheios de buracos de golpes de facas.E as almas se achegando cada vez mais.Agora já não era mais uma congregação e sim uma Igreja. 

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